domingo, 13 de janeiro de 2013

A cidade da Sagrada Família

Treze de janeiro. Último dia de viagem em Israel. O dia começou cedo, deixamos o hotel em Tiberíades em direção a Narazé, a cidade da Sagrada Família. Foi um percurso de aproximadamente uma hora. Pelo caminho ainda passamos pelo ale do Amargedon. Segundo a bíblia é ali que o Bem enfrentará o Mal.

Nossa parada em Nazaré foi um terreno do Vaticano. Naquele local está o poço de água em que o Anjo Gabriel apareceu para Maria e disse que ela daria à luz ao filho de Deus e também onde funcionava a marcenaria de José, e também onde Jesus trabalhou junto com o pai.
Atualmente a Igreja Católica contruiu um templo muito bonito e luxuoso. Nas paredes há imagens de Nossa Senhora representada por vários países. Há uma imagem de Nossa Senhora Aparecida enorme.
Cerca de 20 metros abaixo da igreja existe uma mesquita. Assim como no Brasil existem várias vertentes de Igrejas Evangélicas, aqui existem do Islamismo. Antigamente Nazaré era a cidade de cristo, mas hoje em dia só tem muçulmano por lá mesmo.
Bom, na porta dessa mesquita tem uma placa bem grande: “aquele que segue outra religião que não seja o Islã, não será aceito por ele, e sempre será um perdedor”. Está escrito em árabe e inglês. Ninguém pode fazer nada a respeito porque aqui a lei de liberdade de expressão é respeitada. E essa mensagem continuará lá até que ela viole alguma lei.
Depois de sair de Narazé fomos para Yafo – Tel Aviv. Até agora não sei se é uma cidade só ou se são duas. Fomos almoçar em um restaurante árabe que serviu churrasco grego repleto de pimenta. Os garçons pediram para tirar fotos com as moças mais novas, mas o pai do Mestre Kobi, israelense mais experiente, disse que era melhor não fazer isso. Ele não se prolongou, mas deixou escapar que as fotos seriam usadas para algo relacionado ao terrorismo.
Com a dose de pimenta diária devidamente digerida, fomos caminhar pela cidade e acabamos indo paro o cais, banhado pelo Mar Mediterrâneo, onde fazia sol e as pessoas caminhavam com seus cachorros. Lugar muito bonito.
Ao fim da caminhada fomos para o hotel em Tel Aviv fazer check-in e ir para rua novamente. Mestre Kobi nos levou para um mercado popular. Ela uma espécie de Uruguaiana, mas nada diferente do que vimos em Jerusalém Antigo. Metade do pessoal optou por ir ao shopping e fazer compras por lá.
Na volta fomos jantar e tivemos uma reunião com o Mestre Kobi e os donos da agência de turismo que organizou os passeios. Levantamos os altos e baixos, na verdade não teve baixos. Essa foi uma viagem sensacional. Amanhã vou pra França e já embarco para Londres. A segunda pernada da viagem vai começar.

Nenhum comentário: