sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Batismo no Rio Jordão

Onze de janeiro. Mais uma vez uma troca de hotel. Por conta disso deixamos Netanya cedo e partimos para o norte do país, até Tiberíades. Mas até chegar lá ainda visitaríamos muitos lugares. O caminho para a parte norte de Israel nos levou até o Mar da Galileia. Uma paisagem realmente muito bonita. Aqui há umas características muito peculiares. No mesmo momento em que o tempo fecha ele abre. Em determinados lugares o sol corta as nuvens e alguns raios iluminar as águas.

Nossa primeira parada foi no Monte das Bem-Aventuranças. Foi nesse local que a oração do Pai Nosso foi feita. Atualmente o espaço é controlado pela Igreja Católica. Tem uma capela lá, jardins e uma bela imagem do alto do Mar da Galileia. Alguns metros abaixo encontramos o local em que Jesus encontrou Pedro e o escolheu para ser o seu discípulo. Foi lá, que Pedro tenteou pescar e não conseguiu. Quando Cristo chegou, ele reclamou que não havia mais peixes, então Jesus mandou que ele jogasse a rede para o outro lado e então vieram 153 peixes. No hebraico cada letra tem um número equivalente. Juntando as letras do número 153 forma a frase “eu sou Deus”. A partir desse momento, Pedro decidiu ser discípulo.
Um pouco mais adiante, encontramos a cidade de Capharnaum, onde Jesus viveu por três anos. Lá encontramos a Igreja que ele visitava. E também a casa em que curou a sogra de Pedro. Há quem diga que foi por esse milagre que mais tarde ele negou Jesus.
Na parte da manhã terminamos essa parte da história entre Jesus e Pedro e continuamos rumo ao norte. Paramos próximo da fronteira com a Líbia, para que uma pouco dessa história fosse contada. Fomos até um local onde caíam as granadas mísseis e onde os líbios colocaram minas. Foi bem legal. Em seguida, almoço. Comi o peixe que Pedro pescou para Jesus. Não lembro o nome do bicho, mas estava gostoso demais.
Com a gome saciada, fomos para um lugar muito aguardado por quase todos da excursão, o Rio Jordão. Foi nesse Rio que Jesus pediu para que João Batista o batizasse. E assim foi feito.
Todos nós entramos na água, muito fria por sinal, e de certa forma nos batizamos. Já peguei minhas garrafinhas e estou abrindo uma filial do Rio lá em Bangu, os interessados me procurem. Haviam por lá evangélicos e católicos do mundo inteiro fazendo batismo. Foi uma experiência muito saborosa.
O último programa do dia foi de índio. O guia nos levou para uma fábrica de diamantes, grandes coisas. Ninguém comprou nada e dormimos durante o filme. Pelo menos enquanto a mulherada olhava nos divertimos um bocado. Fim de festa por hoje e hotel novo. Amanhã vamos para a Colina de Golan encontrar um pouco de neve.

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